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Brasil sai novamente do Mapa da Fome: um passo essencial na garantia dos direitos humanos

O Instituto de Cidadania e Direitos Humanos (ICDH) celebra uma conquista histórica para o país: o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo dados mais recentes da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). A notícia representa mais que uma vitória estatística — é o reflexo de políticas públicas que colocam a dignidade humana no centro das decisões governamentais.

Após anos de retrocessos que culminaram com o retorno do país ao Mapa da Fome em 2021, milhões de brasileiros passaram a viver novamente sob a ameaça da insegurança alimentar grave. Famílias sem ter o que comer, crianças com o prato vazio, e comunidades inteiras sobrevivendo com o mínimo. Essa realidade, que fere diretamente os direitos humanos, mobilizou redes de solidariedade e exigiu respostas urgentes do Estado.

Desde 2023, com a retomada de políticas públicas como o fortalecimento do Bolsa Família, a valorização da agricultura familiar, o apoio à reforma agrária e a reestruturação do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), o país passou a trilhar novamente o caminho do combate à fome com seriedade e responsabilidade.

Os números mostram que o Brasil reduziu significativamente os índices de insegurança alimentar grave, saindo da faixa de alerta estabelecida pela FAO. Mas mais do que isso, essa conquista reafirma que é possível enfrentar a fome com políticas integradas, diálogo com a sociedade civil e compromisso com os direitos fundamentais.

Para o ICDH, garantir que ninguém passe fome é assegurar o direito básico à vida com dignidade. E não há democracia plena onde parte da população ainda precisa escolher entre comer ou pagar o aluguel. O combate à fome é, portanto, uma luta que atravessa o campo da justiça social, da saúde, da educação e da equidade racial.

Seguimos atentos, atuantes e comprometidos. A saída do Mapa da Fome é motivo de comemoração, mas também de vigilância permanente. Porque o combate à fome não pode ser sazonal — ele precisa ser estrutural, permanente e baseado em direitos.

Instituto de Cidadania e Direitos Humanos — por um Brasil com justiça social, comida no prato e dignidade para todos.

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