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A fome que atinge o povo é a mesma que alimenta os privilégios dos políticos do Congresso Nacional.

Já imaginou ter um trabalho em que você ganha um salário de R$ 46 mil, não tira dinheiro do bolso para pagar carro e gasolina, tem um plano de saúde com atendimento em hospitais de primeira linha e o aluguel da casa e do escritório é bancado pela empresa? Os brasileiros pagaram R$ 100 milhões para reembolsar despesas médico-hospitalares de deputados e senadores nos últimos seis anos. Quem precisar fazer um procedimento médico que não seja coberto pelo plano de saúde do Congresso pode pagar o tratamento, apresentar a nota fiscal e pedir reembolso praticamente ilimitado. Enquanto isso, a fome atinge milhões de brasileiros. Um levantamento publicado pela FGV mostrou que o número de pessoas em situação de vulnerabilidade aumentou no Brasil no fim do governo Bolsonaro. A fome chegou a atingir 29,2 milhões de brasileiros no final de 2021, em números só superados pelos do início da pandemia, em 2020.

As mordomias e privilégios gozados pelos políticos, juízes e procuradores é um verdadeiro tapa na cara da população e dos trabalhadores, que penam para chegar ao final de cada mês. É preciso acabar com os privilégios dessa gente. Um deputado, ou qualquer político com cargo eletivo, deveria ganhar o mesmo que ganha um professor ou um operário especializado. Todos os benefícios e mordomias deveriam ser simplesmente extintos.

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